(mora-dor)

                                                    "It's been a long cold lonely winter, little darling                                                                                      It feels like years since it's been here...                                                                                                                                                                                                            And I say   It's all right"


Você não acha? Ele me diz suave e castanho, erguendo um de seus ombros despidos, e ajeitando a mão sob o travesseiro. E me encara. Que graça! Seu rosto é cheio de pintinhas, tão pequenas e juntas, quase moradoras uma das outras. Uma trilha de pequenas pintinhas entre um extremo e o outro de sua face. Assim, me encarando desse jeito elas parecem menos frágeis  E mais falantes do que nunca. Quis discordar de você, e dizer que não achava, e que aliás não achava nada além do caminho infinito de sardinhas que vai do seu nariz, até o seu ombro. Começam juntinhas e vão se separando, e faz uma curva certa. E vai te fazendo certo. E vai me deixando torta. Te encaro de volta. E você sorri tímido, do jeito que faz sempre, que espera que eu diga alguma coisa e eu me calo. E sempre me calo conversando contigo. Continua sorrindo. Ajeita as mãos sob o travesseiro e olha para o próprio corpo. Se olhando assim, ele parece mais frágil. Mas me encontra de novo. Me olhando assim, pareço menos frágil.

Preciso recuperar o assunto da conversa, mas me deixa te olhar mais um pouco. Não que nunca tenha te olhado antes. Não que eu não te olhe sempre. É bem diferente agora. Eu tinha ensaiado, desde o último sábado em frente aquele espelho que já foi quebrado em tantos pontos, o que te diria hoje. Eu ia te dizer algo, mas não me lembro. E juro que essa amnésia temporária, não tem nada a ver com o pôster enorme do seu filme favorito naquela  parede azul. Onde eu estava mesmo? Ah sim, ia dizer que precisava te dizer algo que andei ensaiando, mas esqueci. Um gosto amargo na boca, tem gosto de verão passado, e desce com a largueza do fracasso de ter ensaiando um discurso desde o verão, com caras, gestos e bocas, e quantas outras coisas você exigir de mim, e ter caído em pleno outono. E ficar aqui, recebendo a luz do sol, até morrer seca. Esse esquecimento, não tem muito a ver com as suas pintas, é porque tem sempre mais a ver do que eu vejo. Você entende?

Sete e quinze da manhã. Falávamos sobre um assunto qualquer, e antes disso eu já havia esquecido. Esqueci porque meu porteiro lembrou seu nome e te deixou entrar. Eu repeti o gesto. Você sabe que nunca fui tão boa de memória, quando assunto é esquecer. Sempre me esqueço, e acabo lembrando. Eu tenho mil motivos pra detestar você, e te por pra fora. Espalhando bitucas de cigarro pelo chão, e uma pilha de papel em branco, e sábados a noite em casa. E acredite, te por pra fora, é me por também. Eu sei que isso não ia mudar muita coisa. Afinal existem as janelas, que ficam sempre abertas quando você está por perto, desde quando você passou por aquela porta. Te deixar lá fora, assim a mercê desse vento gelado da capital, lembrando a música que você vive cantando quando está distraído. Não existe amor em São Paulo. Enquanto aqui dentro eu morreria de frio, por ver a casa sem você. Existe amor aqui dentro. Eu sei que eu não devia, mas eu disse.

Eu senti vontade de rasgar a camiseta que você largou aqui, enquanto esteve fora. De quebrar seu copo favorito. Aquele que você usa como depósito para apontar os lápis enquanto desenha. Senti vontade de rasgar cada desenho seu. E por fogo no travesseiro que você se apoia, quando vem aqui. E que virou meu apoio, quando você passou por aquela porta. Não me olha assim, agora que eu quase me lembro o que eu ia te dizer, mas esqueci. E esqueço de novo. E esqueço sempre que você vem, mesmo quando é triste e sempre quando é belo. Mesmo quando é  tarde demais, e nunca cedo. Ficou uma música triste tocando pelo rádio, quando você se foi. Você pôde ouvi-lá, quando distante? Não era só sobre a saudade que falava, queria que fosse, mas sempre existe algo mais. Era um vazio bem fundo, quase calado, com o gosto de fracasso, e todo o efeito de uma crise de abstinência. Era a vontade de rasgar todas as suas coisas, e por fogo no que havia ficado. E te encontrar qualquer dia pra dizer que não te preciso. Mas também era a vontade de abraçar forte todos os seus pertences, e te pertencer ainda mais. E te pedir pra ficar, pra ficar na casa, pra ficar em mim. Pra ficar  em todos os dias que se passaram, e em dias como hoje, que apesar de passar rápido, vai começar ainda umas centenas de vezes na minha mente, antes de o dia acabar. E não acaba. O tempo se arrasta quando os dias não são como esses. Era a vontade de dizer que te preciso, te precisando ainda mais.

Você me encara de novo, e sorri calmo e nessa calmaria de dentes brancos eu quase penso que o tempo balançando firme entre os ponteiros, é infinito. Ignorando as malas jogas pelo chão, que não serão desfeitas. O tempo vai, e eu fico. Fico, esperando que você queira ficar. Quem sabe algum dia, por vaidade ou loucura, você desfaça essas malas tortas, ou goste de ficar. E continua ficando, como se o tempo fosse mesmo infinito. Que por descuido ou por vontade, nessa sua ida você encontre um motivo pra ter saudades. E que este seja sua volta.

Não me olha assim de novo, não finge que você não entende. Não quero que isso soe triste, e soa. Se a verdade é que eu não tenho meios, nem a menor vontade de negar as pequenas doses que recebo de você. E toda essa grandeza se consume num vazio ainda maior, depois que passa. E esse vazio não passa nunca. Se isso estiver confuso, me desculpa também, esse discurso calado que estou gritando é menos completo quando você me olha assim. De repente eu vejo seu rosto marcado por pequenas pintas, em pelos e poros. E seus olhos refletindo entre as micro veias vermelhas, que é minha cor favorita, me fazendo ver quase translucidamente eu e o vazio que sempre fica, quando eu não te ver mais.

Agora é tarde, como no fundo é sempre. O relógio foi mais veloz que a nossa lenta percepção pra entender a grandeza do que vivemos. Foi rápido. Mas continua. Sempre existe um parágrafo novo no fim de cada dia, que é a hora em que o travesseiro que você se apoia me serve de apoio. Não foge agora. Você pode levá-lo com você se quiser, pra ouvir a continuação do que se quer existiu de fato. É tarde agora.
Então você levanta e ajeita suas coisas, uma porção de objetos quase nulos, quase brancos, quase certos, que também não ficam. Dez e quarenta. Eu ainda ouço a chave virando na porta, e o chaveiro dos Beatles, fazendo um som insuportável. O silêncio que continuou ecoando pelas paredes quase brancas, e quase cinzas, e quase nulas, vazias e quase certas. A vizinha continua morando ao lado, e escuta here comes the sun toda noite. O rádio continua sendo rádio, e tendo a mesma função desprezível de sempre. E toca toda noite antes de dormir. A parede azul continua no mesmo lugar, sendo acompanhada dos outros cantos também azuis e quase cinzas. O espaço é o mesmo, mas o vazio é bem maior agora.

Desde que você arrumou as suas coisas e me partiu pela quarta vez. Ficou uma bagunça enorme, nesse vazio que mesmo imenso é abarrotado de você. E que a cor cinza das paredes, tem suas caras, tem suas pintas. E seguindo o mesmo curso de suas marcas, nós que começamos longes, e que agora estamos distantes, quero marcar a ideia de que no fim somos moradores um do outro.Você sendo inquilino do qual não se cobra aluguel, e que mesmo devendo tanto, espera-se que fique ainda mais. Você que mesmo indo, fica sempre.

[terminado em uma tarde de terça-feira qualquer, quase silenciosa, exceto pelo som de here comes the sun]

Espero que gostem desse texto, e das novidades quem vem por aí. Beijos.



43 Comentários:

  1. É que tudo que foi bom sempre fica guardado. Mesmo que a pessoa possar ir e vim umas quatro vezes. Mesmo que a bagunça seja constante, chega uma hora em que já faz parte de casa, da vida, do amor.

    Boa noite. "_"

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    1. Adoro quando vens aqui! Sim, chega uma hora em que a pessoa se torna a própria casa, a gente é quem vira mora(dor).

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  2. Florzinha, seu blog é uma fofura. Adorei! Tô seguindo seu cantinho. Segue o meu?
    http://deliriosdepaty.blogspot.com.br/

    Aproveitei e tb curti sua fan page. Queria te convidar para curtir a minha. iria adorar ter você por lá:
    https://www.facebook.com/deliriosdepaty

    beijo grande e muito sucesso pra vc!

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  3. Ow, pfvr, que texto é esse <3
    Viaajo na forma como você escreve, mocinha.
    ;3

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  4. Muito bom o texto, adorei a forma como escreve de uma simplicidade, e ao mesmo tempo sabe cada palavra que coloca perfeitamente no contexto. Muito bom, muito mesmo.
    Até mais, http://desventuras-em.blogspot.com.br/

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  5. O tipo de história que a gente começa a ler e não consegue parar antes de chagar ao final, bebe tudo de uma vez e prendendo a respiração. Você escreve muito bem, o texto é de uma profundidade enorme, é avassalador e cheio de significado.

    E é triste ser partida, porque quando alguém vai leva metade da gente e mesmo que volte essa parte que foi embora não volta junto, e quando essa pessoa parte e volta muitas vezes vai deixando o vazio da gente ainda maior, porque cada vez que vai leva um pedaço nosso pra não trazer nunca mais.

    Lindo demais, parabéns pelo texto.

    www.semprovas.blogspot.com | eraoutravezamor.blogspot.com

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  6. muito interessante o texto, gostei muito

    Menina perdida - perfil

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  7. Conforme eu vou lendo, vou imaginando as cenas!
    Beijos

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  8. Lindo lindo lindo o texto! O blog tb, um amorr!! Amo teu cantinho flor <3

    http://garotadabossa.blogspot.com.br/

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  9. imaginando a cena, lindo, amei amie amei !

    parabéns pelo seu blog, eu amei aqui, amei sua criatividade, seu modo de falar com os leitores, a forma que você usa nas postagens, o design e etc, eu realmente curti e vou voltar aqui sempre ! Obrigada por ter criado . Parabéns novamente e já estou seguindo ((: Parabéns !!
    http://dezesseteetantos.blogspot.com.br/

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  10. Como eu fui a primeira a ler este texto, você já sabe minha opinião. *.* e foi a mesma de todos por aqui. Imaginamos as cenas. Lindoo!! <3

    BeeijOs

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  11. Que texto maravilhoso, amei de verdade e parabéns pelo talento! Seu blog também é incrível! Seguindo.
    Beijos.

    http://esfriouocafe.blogspot.com.br/

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  12. Quando te leio, me inspiro. Acabei escrevendo, e rimando (o que eu já não fazia há um tempo):
    http://sentimentalforever.tumblr.com/post/48502012466/pressagio-capitulo-28

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  13. Primeiro, quero elogiar o layout do blog. Que coisa mais linda! Me apaixonei.
    Segundo, que forma incrível de escrever, menina. Me senti lendo um livro, passando as páginas, me prendendo ao que está escrito. Parabéns pelo seu talento! Continue a escrever que eu continuarei a passar por aqui pra dar uma olhada nos teus textos. Tô te seguindo, não poderia deixar de estar! Beijos!

    Tem post novo no blog! Confere!
    Blog: O silêncio não existe
    FanPage: www.facebook.com.br/osilencionaoexiste

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  14. Que texto mais inspirador, sério.
    Menina, você escreve maravilhosamente bem.
    Parabéns, viu?
    E Here Comes The Sun instrumental derreteu meu coração <3
    Beijão e ótima semana ;*

    vintageiz.blogspot.com

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  15. Comentaram acima que é um dos textos que você não pode desviar a atenção, e é isso mesmo. Até atropelei algumas vírgulas na sede de beber seu texto. Muito tocante, verdadeiro e bonito, Tainá. Muito obrigado por ter deixado uma trilha até aqui.

    Grande beijo, e tens mais um fã.

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  16. Antes de mais nada: te mandei um e-mail, recebeu? hmmm..
    Depois me fala :)

    Mais uma vez: parabéns!
    Céus.. Já pensou em publicar seus textos? Imagina!

    Mais uma vez, sempre me fazendo pensar. Incrível como o tempo pode passar rápido e devagar "ao mesmo tempo".

    Beijos, Lu ♥
    http://luizando.blogspot.com.br

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  17. (Fiz um comentário antes, mas não foi e vou tentar de novo, dedos cruzados)

    Oi! Que fofo seu blog. Gostei muito do texto, tem um estilo muito particular, cheio de coisas pequeninas, detalhes assim... Nos faz entrar na história e ver cada nuance! Adorei.

    Beijos
    Brilho de Aluguel

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  18. Adorei seu blog, estou seguindo *-*
    www.ancoranabolsa.com

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  19. Nossa *o* Esse foi sem dúvida um dos melhores textos que eu já li. Estou sem palavras... então só vou dizer que amei muito. Parabéns!

    Beijos,
    www.umaperfeitacomplicada.blogspot.com

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  20. Tainá, muito lindo, você escreve muito bem mesmo, amei esse texto também já parti meu coração, mas hoje tenho alguém que me ajuda a reconstrui-lo... E minhas frases favoritas são essas!
    "não achava nada além do caminho infinito de sardinhas que vai do seu nariz, até o seu ombro. Começam juntinhas e vão se separando, e faz uma curva certa."
    " Mas também era a vontade de abraçar forte todos os seus pertences, e te pertencer ainda mais. E te pedir pra ficar, pra ficar na casa, pra ficar em mim."
    " quero marcar a ideia de que no fim somos moradores um do outro.Você sendo inquilino do qual não se cobra aluguel, e que mesmo devendo tanto, espera-se que fique ainda mais. Você que mesmo indo, fica sempre."

    Pena que a perda se torna algo triste, mas as vezes é necessário.
    Um Beijão,

    Gil Santos

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  21. Tainá lindo texto, traz sentimentos expostos, a saudade, a tristeza da falta de alguém que vai...texto muito bom :* beeiijinhos e seguindo seu blog linda ;)

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  22. Lindo o texto, parabéns você escreve super bem, tem talento!
    http://etudovicio.blogspot.com.br/

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  23. gostei muito do texto! Fiquei presa e me sentia ali, naquela situação! Talvez pq já tenha passado por algo parecido, ou porque os olhos de alguém já me fizeram esquecer muitas coisas... mas de qualquer forma, é lindo :D

    Passando para desejar um ótimo dia!
    Liz<3
    The Red Lil' Shoes Blog
    http://theredlilshoes.blogspot.com.br/

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  24. Oi flor, muito obrigada pelo carinho com o meu blog, o seu também é LINDO ! Você escreve muuuito bem , li compulsivamente uns 3 textos seus hoje, rs.
    Aaah, tem post novo no blog !
    Mil beijos (:

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  25. Adorei conhecer o seu cantinho, tudo tão organizado e lindo. Fora a sua escrita que é ótima! Adorei o texto e me fez pensar que eu já passei por essa situação, em que no meio de uma conversa alguma característica da pessoa me fez desviar do assunto ou simplesmente ficar calada, haha. Adorei como você colocou os detalhes no texto. Você escreve muito bem! Parabéns! Sempre irei voltar aqui para ler seus posts.

    Xx
    www.likeparadise.com.br

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  26. Assim acaba virando aquele circulo vicioso :(
    beijos

    http://www.cherryacessorioseafins.com.br/

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  27. Que texto lindo, adorei demais!
    www.espacegirl.com

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  28. Oii flor! :)
    Não faz muito tempo que eu conheci seu blog e ainda nem consegui ler todos os seus textos, mas pelo que eu já consegui ver , querida, você escreve muito bem! *o*
    Consegue demonstrar sentimentos, intensidade em suas palavras , e com esse texto não foi diferente! ^^
    Adorei o título também, combinou bastante com o texto , além de ser bastante criativo! :)
    E ameiii a menção de "Here Comes The Sun", eu amo essa música! :D

    Beijoocas linda, você escreve muito bem! :*

    http://meuuniversox.blogspot.com

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  29. Nossa que texto mais profundo. Ele é grande , quase eu não lia por pressa, mas valeu cada parágrafo. Muito bonito mesmo. Queria conseguir escrever como você, comparados a esse texto eu não escrevo nada :o
    Cara, parabéns.
    ah, e não pedi permissão mas coloquei alguns trechos na minha page (com créditos), para mim ler quando der vontade e confesso, com vontade de que muitas pessoas leiam rs
    Espero que não se importe >.<

    Adolecentro

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  30. Olaa sou do grupo do face e vim conehcer o seu cantinhu ja estou seguindo e curti a fan page se puder retribuir ficarei muito feliz.me mantenha informada sobre seu blog que sempre estarei aqui bjOO

    Curso de automaquiagem da Vult
    http://stupedodesejo.blogspot.com.br/2013/04/curso-de-automaquiagem-da-vult.html

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  31. Adorei o seu texto, mesmo que grande, é um tipo de texto que te faz querer ler até o final, entretém, muito bom e muito lindo também.

    http://ladiabolique.blogspot.com

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  32. Como assim não seguia teu blog.
    Agora sim, rs :D

    Pois é.. deve demorar uns 3 dias.
    Vou ver se escrevo hoje para postar na 2a feira :)

    Beijos e um ótimo final de semana, Lu ♥
    http://luizando.blogspot.com.br

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  33. FODA. Você bem pra caralh*!

    pinkpimenta.blogspot.com.br/

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  34. Adorei o texto. Lindo demais.
    http://foreveerdivas.blogspot.com.br

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  35. Oi, Tainá!
    Só hoje vi seu comentário no All The Words, por isso peço desculpas - adorei seu texto! Você escreve muito bem, adoro ler textos alheios, então é bem provável que eu apareça aqui bastante! Seu blog é uma graça e espero que você escreva sempre!
    Um superbeijo pra você, flor!
    Love, Nina.
    http://omundocoloridodanina.blogspot.com/ (meu blog pessoal).

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  36. menina, que bacana o teu blog, textos inspiradores e modernos. adorei.

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  37. Santo Deus, Tainá! Quando eu achava que você não poderia escrever melhor do que já escreve, vem esse texto fantasticamente maravilhoso! Eu estou em lágrimas com tamanha beleza! Se você fosse uma atriz eu estaria sentada na primeira fileira, em pé, te aplaudindo e gritando "Bravo! Bravo! Bravo!" entre um soluço e outro. Mas , como por enquanto só tenho contato com a sua genialidade através do seu blog, aqui estou eu te deixando um humilde comentário.

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  38. Olá, Tainá. É a primeira vez que eu venho aqui e já sou surpreendida por este maravilhoso texto. Você tem o dom! Soube descrever os sentimentos e o cenário dos personagens de uma maneira tão esplêndida que meu humilde comentário é pouco perto desse texto. Meus parabéns, moça.

    Já adicionei o seu blog nos meus favoritos!
    Beijos, Arih
    (http://eppifania.blogspot.com.br/)

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  39. Tainá, você foi a ganhadora do sorteio lá no blog!!!
    Parabéns, querida <3
    Te mandei um e-mail.
    Você tem 24 horas para responder, ou terei que refazer o sorteio.
    Beijos <3

    vintageiz.blogspot.com

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  40. Adorei o texto, você escreve muito bem, pude sentir junto com o texto!
    Parabéns!
    beijão!
    http://sempizza.blogspot.com.br/

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  41. "Que só eu que podia
    Dentro da tua orelha fria
    Dizer segredos de liquidificador"

    Poxa Tainá... texto adulto e intenso, a flor da pele.

    http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/

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a frequencia da diversidade, ou apenas os complementos para os meus insanos pensamentos,ou o conforto de saber que me escutam.

 

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